Deltan Dallagnol constrói oposição cada vez mais forte

Bruno Spada/Câmara dos Deputados

Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados

O deputado federal Deltan Dallagnol, do Podemos Paraná, tem se descatado por ter atuação combativa no Congresso Nacional. Suas ações estão no cerne de uma fiscalização estratégica e forte do governo Lula. Entre esses atos foi apresentada uma notícia-crime sobre a omissão de patrimônio milionário feita pelo petista Paulo Pimenta, ministro da Secretaria de Comunicação Social do Governo (SECOM), pois foi noticiado que durante três eleições seguidas o ministro deixou de comunicar a aquisição de um imóvel milionário na sua declaração de bens à Justiça Eleitoral. Essa omissão pode caracterizar falsidade de documento público e deve ser investigada, por isso, Deltan apresentou uma notícia crime. 

Revivendo sua experiência enquanto Procurador da República, Deltan em ação conjunta com outros parlamentares também lançou os Gabinetes de Fiscalização Especializada, ou Ministérios-Espelhos do Governo Federal, no qual, deputados da oposição irão fiscalizar cada ministério. A iniciativa é inspirada no modelo “shadow cabinet” no qual os parlamentares que ostentam independência em relação ao Governo fiscalizam cuidadosamente suas ações e encabeçam a fiscalização das pastas de maneira específica e focalizada. O deputado Dallagnol ficou responsável por fiscalizar o Ministério da Justiça e da Segurança Pública.

Ele também participou de mais de 70 ações legislativas como: requerimento de informações, proposta de emenda à constituição (PEC), requerimento de frentes parlamentares, projetos de leis entre outras. Dentre dessas assinaturas, Dallagnol apoiou o pedido de instalação da Comissão Parlamentar de inquérito (CPI) do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST). O MST invadiu várias terras produtivas no decorrer de março, nesse sentido os deputados querem ouvir e investigar as condutas e os possíveis crimes do movimento. Diante das imagens divulgadas pela CNN sobre o dia 8 de janeiro, o deputado paranaense cobrou do Presidente da República a imediata exoneração do ministro chefe do GSI. 

“Nos meses de março e abril fizemos um trabalho revolucionário no Congresso Nacional.  E tivemos 100% de presença nos trabalhos da Câmara. Cumpro meu compromisso de fiscalizar e de entregar aos brasileiros o que é justo e correto”, concluiu o deputado.

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