Após pedido de Deltan, MP do Rio instaura procedimento para investigação contra ministra do Turismo

Procedimento foi instaurado a partir de solicitação do deputado para apuração de indícios de desvios de recursos públicos durante a campanha eleitoral da então candidata a deputada federal

Brasília, 07/02/2023 – O Núcleo de Investigação Penal do Ministério Público do Rio de janeiro informou, nesta terça-feira (07), que instaurou procedimento após pedido do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos/PR) de investigação contra a atual ministra do Turismo do governo Lula, Daniela Mote de Souza Carneiro.

O pedido do deputado lavajatista tem como base denúncias divulgadas pela imprensa sobre gastos de R$1,09 milhão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) em duas gráficas que não funcionam nos endereços informados à Junta Comercial e à Receita Federal e nem aparentam, segundo divulgado na imprensa, capacidade logística para a prestação dos serviços, capaz de justificar o montante gasto. As gráficas foram contratadas pela campanha eleitoral da ministra a deputada federal e estavam sediadas em um frigorífico e em um coworking, tendo como sócio-proprietário um assessor do marido de Daniela, prefeito em Belford Roxo/RJ.

De acordo com o ofício do Ministério Público, não havia procedimentos penais instaurados para investigar as denúncias envolvendo a ministra do Turismo até o envio, na última sexta (03), de notícia-crime por Deltan. Após o protocolo do pedido do deputado paranaense, o MP do Rio instaurou o procedimento nº 2023.00093116, distribuído à 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial do Núcleo Duque de Caxias/RJ.

“A instauração de procedimento pelo Ministério Público do Rio é um importante passo para esclarecer os fatos. É uma questão de justiça, de ética pública e de respeito à sociedade brasileira”, comentou Deltan.

“Quero ser a voz da indignação da sociedade no Congresso Nacional, e isso significa que precisamos, sim, acionar os órgãos competentes diante de indícios de coisas erradas. Esse é um papel central da Câmara, o de fiscalização, além da função legislativa. É apenas por meio da democracia e por meio da política que conseguiremos mudanças reais, e ambas precisam ser protegidas por ações que promovam e protejam a ética pública”, salientou.

Em retaliação à notícia-crime apresentada por Dallagnol, o diretório estadual do União Brasil no Rio de Janeiro, comandado por Waguinho, esposo de Daniela Carneiro e prefeito de Belford Roxo/RJ, anunciou via Instagram na sexta (03) que irá acionar o Conselho de Ética da Câmara contra Dallagnol e pedir sua cassação por denunciação caluniosa.

“Em menos de dois dias de trabalho fiscalizatório intenso como deputado federal, já anunciaram o primeiro pedido de cassação contra mim, apenas por ter solicitado a apuração de denúncias envolvendo uma ministra de Estado. É a total inversão de valores: querem cassar quem busca a investigação da corrupção e não quem potencialmente a praticou. Os partidos políticos não coadunam e não devem coadunar com ilícitos e a busca da ética pública fortalece a democracia. Se os fatos forem comprovados na Justiça, pediremos o afastamento da ministra, por via judicial se necessário” concluiu.

Após pedido de Deltan, MP do Rio instaura procedimento para investigação contra ministra do Turismo

Procedimento foi instaurado a partir de solicitação do deputado para apuração de indícios de desvios de recursos públicos durante a campanha eleitoral da então candidata a deputada federal

Brasília, 07/02/2023 – O Núcleo de Investigação Penal do Ministério Público do Rio de janeiro informou, nesta terça-feira (07), que instaurou procedimento após pedido do deputado federal Deltan Dallagnol (Podemos/PR) de investigação contra a atual ministra do Turismo do governo Lula, Daniela Mote de Souza Carneiro.

O pedido do deputado lavajatista tem como base denúncias divulgadas pela imprensa sobre gastos de R$1,09 milhão do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) em duas gráficas que não funcionam nos endereços informados à Junta Comercial e à Receita Federal e nem aparentam, segundo divulgado na imprensa, capacidade logística para a prestação dos serviços, capaz de justificar o montante gasto. As gráficas foram contratadas pela campanha eleitoral da ministra a deputada federal e estavam sediadas em um frigorífico e em um coworking, tendo como sócio-proprietário um assessor do marido de Daniela, prefeito em Belford Roxo/RJ.

De acordo com o ofício do Ministério Público, não havia procedimentos penais instaurados para investigar as denúncias envolvendo a ministra do Turismo até o envio, na última sexta (03), de notícia-crime por Deltan. Após o protocolo do pedido do deputado paranaense, o MP do Rio instaurou o procedimento nº 2023.00093116, distribuído à 2ª Promotoria de Justiça de Investigação Penal Territorial do Núcleo Duque de Caxias/RJ.

“A instauração de procedimento pelo Ministério Público do Rio é um importante passo para esclarecer os fatos. É uma questão de justiça, de ética pública e de respeito à sociedade brasileira”, comentou Deltan.

“Quero ser a voz da indignação da sociedade no Congresso Nacional, e isso significa que precisamos, sim, acionar os órgãos competentes diante de indícios de coisas erradas. Esse é um papel central da Câmara, o de fiscalização, além da função legislativa. É apenas por meio da democracia e por meio da política que conseguiremos mudanças reais, e ambas precisam ser protegidas por ações que promovam e protejam a ética pública”, salientou.

Em retaliação à notícia-crime apresentada por Dallagnol, o diretório estadual do União Brasil no Rio de Janeiro, comandado por Waguinho, esposo de Daniela Carneiro e prefeito de Belford Roxo/RJ, anunciou via Instagram na sexta (03) que irá acionar o Conselho de Ética da Câmara contra Dallagnol e pedir sua cassação por denunciação caluniosa.

“Em menos de dois dias de trabalho fiscalizatório intenso como deputado federal, já anunciaram o primeiro pedido de cassação contra mim, apenas por ter solicitado a apuração de denúncias envolvendo uma ministra de Estado. É a total inversão de valores: querem cassar quem busca a investigação da corrupção e não quem potencialmente a praticou. Os partidos políticos não coadunam e não devem coadunar com ilícitos e a busca da ética pública fortalece a democracia. Se os fatos forem comprovados na Justiça, pediremos o afastamento da ministra, por via judicial se necessário” concluiu.

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